História

 

INTRODUÇÃO

            Atualmente, o exército brasileiro vive momentos de paz. Não há guerra declarada contra qualquer nação estrangeira. Ele tem atuado em missões de proteção e apoio, como a de pacificação no Haiti, depois da tragédia ocorrida pelo terremoto, e na fiscalização de fronteiras, no combate ao tráfico. Porém, sua história se inicia com batalhas violentas.

            O exército brasileiro começou em 1548, quando Dom João III quis criar um governo com capital em Salvador e um exército, para combater ataques de holandeses, franceses e outros países a florestas brasileiras para a exploração do pau-brasil e outras árvores e minérios (PEDROSA, J. F. Maya. A Catástrofe dos Erros). Uma dessas batalhas ficou conhecida como Batalha de Guararapes entre Brasil, comandado por André Vidal de Negreiros, Filipe Camarão e Henrique Dias, e piratas holandeses. Foi a primeira guerra oficial catalogada do exército brasileiro em 19 de abril de 1648. Desde então nesse dia é comemorado o aniversário do exército brasileiro (site do senado.gov.br).

            Ainda segundo Pedrosa, em CATÁSTROFE DOS ERROS, depois de enfrentar os invasores europeus e da independência (só após a independência foi oficialmente declarado que o Brasil tinha um exército), houve problemas de fronteira principalmente no extremo sul. Naquela época, eram frequentes os choques entre portugueses e brasileiros e entre espanhóis e países sulamericanos, além disso, o exército enfrentou a ameaça das rebeliões de índios e negros. Nessa época também foi chamado um militar Alemão chamado Guilherme de Schaumburg-Lippe para ajudar o exército imperial a ser mais profissional.

            No resto da época imperial de dom Pedro I o exército combateu grupos e tropas que eram contra a independência do Brasil e Portugal, também combateu as Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) por financeamento e colaboração a revoltas que separaram a província de Cisplatina do Brasil e também por ter organizado um ataque a embaixada do Brasil em Buenos Aires, mas os militares brasileiros fracssaram perdendo mais de 8 mil homens em um exército de mais de 120 mil soldados. Quem quissese virar militante teria de estudar na única academia do exército no Brasil naquela época, a Academia Militar das Agulhas Negras (Holanda, Sérgio Buarque de História Geral da Civilização Brasileira: Declínio e Queda do Império).

            No reinado de dom Pedro II os militantes combateram rebeliões, entre elas estão duas famosas a Rebelião de Santa Rita e a Cabanada, mais conhecida como guerra dos Cabanos. Também tiveram de conter uma disputa de grupos políticos no Rio Grande do Sul conhecida como Guerra dos Farrapos. O Partido Conservador (partido pró-monarquia) restaurou o exército brasileiro de menos de 10.000 homens para 18.000. (site do educacao.uol.com.br).

            Porém a atuação do exército mais famosa foi a da Guerra do Paraguai que, o Brasil buscando aumentar o número de seus soldados, criou o Voluntários da Pátria, onde as pessoas se voluntariavam por patriotismo, mas depois dom Pedro exigiu que cada cidade por ele solicitada deveria ter no mínimo 1% de sua população voluntariada. Com isso e algumas “enganações” a população ele juntou mais de 35 000 voluntários. Na guerra, o Brasil que estava aliado a Argentina e Uruguai (o nome da aliança foi Tríplice Aliança), o combate era contra o Paraguai e seu presidente Solano López. Em uma batalha muito sangrenta a Tríplice Aliança ganhou a guerra destruindo praticamente toda economia do Paraguai e grande parte de sua população.

            Além da Guerra do Paraguai também houve a Guerra do Uruguai, (no caso foi antes das batalhas em solo paraguaio) que os brasileiros tomaram de volta o Uruguai, após ter se tornado um novo país. Mai tarde o Brasil assinou acordo de paz, depois de rebeliões e greves, tornando assim o Uruguai um território independente (site do historiabrasileira.com/br).

            Em 15 de novembro de 1889 a monarquia foi derrubada pelo exército com a Proclamação da República e o marechal Deodoro da Fonseca assume a posição de presidente do Brasil república (com o marechal Floriano Peixoto como vice), criando a República da Espada o que muitos consideraram como a primeira ditadura militar brasileira, porque os militares lideravam o governo e chegavam a ganhar muito dinheiro em seus salários.

            Mas esse governo chegou ao fim em na década de 1890, quando os barões do café foram sido eleitos para a presidência com a criação da República Café com Leite que durou até 1930.

            Durante esse mandato dos barões, o exército brasileiro participou da Guerra de Canudos onde combateram a população da cidade de Canudos no sertão brasileiro, Guerra do Contestado que foi a disputa contra os rebeldes que queriam derrubar a República Café com Leite, e a primeira guerra mundial.

            Na primeira guerra, os militares, a partir de 1917 com o Brasil aliado a Tríplice Entente, ficaram responsáveis por mandar médicos para guerra, enviar pilotos de aviões de guerra, emprestar navios militares para seus aliados e principalmente para defender o Atlântico e o estreito de Gibraltar de possíveis ataques de submarinos e navios alemães, onde aconteceu a famosa Batalha das toninhas que os brasileiros confundiram um cardume de toninhas com um submarino alemão e gastaram todos seus cartuchos atirando nos animais, pensando que haviam matado os militares inimigos comemoraram, mas depois descobriram no que realmente haviam atirado. No final da guerra a Tríplice Aliança ganhou.

            Doze anos depois da guerra mundial, o Brasil começou uma disputa entre estados que por muitos chegou a ser considerado uma guerra civil, que o candidato mineiro a presidência Antônio Carlos Ribeiro de Andrada havia sido eleito para acabar com o mandato dos barões do café paulistas e ser sucessor de Washington Luís, mas os paulistas, no último dia de mandato do presidente, cancelaram a posse de Ribeiro, começando uma batalha pelo poder brasileiro entre paulistas e mineiros. Getúlio Vargas, candidato gaúcho a presidência, se juntou ao partido mineiro assim terminando com a República Café com Leite, assumindo o poder na chamada Era Vargas e acabando com a nomeada Revolução de 30.

            Getúlio ficou mais de 15 anos como presidente de um Brasil quase que fascista, pois não havia tanto apoio do exército, e mantinha conversas constantes com Hitler, líder do Nazismo na Alemanha, e Mussolini, líder fascista da Itália. Adolf Hitler e Benito Mussolini eram aliados entre si e também a Portugal, Espanha (ambos os países ibéricos, tiveram sua política e país mudados pela Alemanha e Itália) e o Japão que teve ajuda dos alemães na conquista de uma parte da China, até mesmo fizeram uma aliança com o Brasil antes do início da segunda guerra mundial.

            A segunda e mais violenta guerra que já existiu no mundo havia começado por causa das invasões nazistas à Tchecoslováquia, Áustria e Polônia, onde a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), aliada a França, Inglaterra (chamados Aliados), entrou em conflito com o Eixo (Alemanha, Itália, Japão, Espanha e Portugal) dando início a guerra.

            A partir de começado a guerra o Brasil, com soldados muito mal treinados e equipamentos ruins comparado aos outros exércitos, além de ter uma péssima posição para ajudar a Alemanha e Itália na guerra, rompeu o trato com o Eixo, mesmo assim as duas alianças convidaram os brasileiros a participar da guerra, e Vargas respondeu que “o Brasil só vai entrar se uma cobra fumar e uma ema voar”.

            Depois de o exército alemão destruir as trincheiras francesas e invadir o Norte da França conquistando Paris, Hitler ou Führer, como era chamado em alemão, mandou seu aliado Japão atacar a base militar estadunidense de aviões e navios militares, ou como é chamado de Pearl Harbor, fazendo os Estados Unidos entrar na guerra se aliar aos Aliados.

            O exército dos EUA saia pelo Atlântico com porta-aviões para atacar os alemães, mas uma barreira náutica construída por Hitler os impediu de chegar à Europa. Então Franklin Delano Roosevelt, atual presidente estadunidense, ordenou que eles atacassem o Japão pelo Pacífico, como o Pearl Harbor que servia para abastecer os aviões estadunidenses, havia sido destruído, tiveram de ir com porta-aviões para o país oriental. Porém no caminho os Kamikazes japoneses (em japonês significa “vento suave”, mas são soldados dentro de suas aeronaves que se suicidam se jogando contra aviões e porta-aviões inimigos) destruíram vários navios-aeródromo dos EUA.

            Roosevelt, preocupado, estava fazendo pressão em Getúlio para ele aceitar a lutar na guerra e deixar aviões dos Estados Unidos pousarem no Norte brasileiro e no Arquipélago de Fernando de Noronha para abastecer e depois partir para África abastecer em uma colônia britânica e atacar os alemães, caso ele não aceitasse ele invadiria o Pará e o Rio Grande do Norte. Vargas estava negando até que recebeu as notícias de que vários navios brasileiros haviam sido destruídos por torpedos de 21 submarinos alemães e dois navios italianos (essa informação era provada até o final da guerra, mas depois acharam um relato de que foram estadunidenses que destruíram, até hoje nada foi comprovado), então chamou o presidente estadunidense para conversar com ele no Palácio do Catete (estilo da Casa Branca que ficava no Rio de Janeiro). No dia seguinte eles se encontraram e ficaram discutindo sobre a situação do Brasil na guerra, e Getúlio anunciou que o Brasil entrava na guerra dando suporte para os EUA e o exército seria representado pela FAB (Força Aérea Brasileira) e pelos “pracinhas” (nome carinhoso que inventaram para os soldados) na FEB (Força Expedicionária Brasileira) com mais de 25 mil homens, como a 5ª divisão do exército americano (A5 ou ARMY 5 como era representado), em troca o Brasil iria receber universidades de qualidade, professores do mundo todo, o ensinamento de como fornecer eletricidade a partir de uma hidrelétrica, como retirar e transformar petróleo em gasolina (criação da Petrobrás), engenheiros e outros profissionais do EUA viriam para ajudar os brasileiros e torná-los ultra-especializados, teria uma Hollywood brasileira (Estúdio Mazzaropi) com a ajuda de profissionais do cinema, Hollywood deveria ter dois personagens brasileiros (Carmen Miranda e Zé Carioca) e ajuda no avanço no exército, armas, nos aviões e navios militares.

            Depois de anunciar isso, o povo se lembrou do que Getúlio disse e começaram a dizer que “a cobra fumou” e “a ema voou”, além de também falarem “quando o bicho pega”. Com o ditado sobre a cobra fumante, ficou tendo como símbolo principal uma cobra fumando, além disso, outros símbolos foram do A5 e um escrito FEB; todos esses emblemas foram bordados nos uniformes de guerra brasileiros.

            Estava programado para o Brasil lutar na África defendendo as colônias dos Aliados e atacando as do Eixo, mas Mussolini havia renunciado como líder fascista na Itália, então os alemães invadiram a Itália para defender a costa da bota itálica que agora estava desprotegida, por isso aconteceu a mudança de planos para os pracinhas invadirem o território italiano e retirar as tropas alemãs de lá, para permitir uma ofensiva dos Aliados.

            A FEB e a FAB embarcaram rumo á guerra nos aviões e barcos. E combateram o exército alemão em várias cidades das províncias italianas, e uma dessas batalhas foi a principal e mais conhecida até hoje, a chamada batalha de Monte Castelo, onde os brasileiros conseguiram derrotar a 232ª divisão do exército nazista que estava entrincheirada em uma montanha, e mesmo assim os pracinhas conseguiram com tropas e equipamentos ruins, e um frio de chegar a nevar muito, render o comandante do batalhão alemão assim retirando as tropas alemãs que estavam situadas nos Alpes, fazendo os Aliados ter uma ofensiva pela bota itálica.

            Muitos acham que se não fosse pelo Brasil na Segunda Guerra, a história sobre o assunto poderia ser outro, como ter uma bomba atômica lançada no território alemão ou até mesmo a vitória do Eixo, mas outros dizem que os pracinhas participando ou não da guerra não faria diferença na guerra.

            A FEB foi criada em 1942 só para uso nas batalhas da Itália e quando acabou a guerra em 1945, a Força Expedicionária Brasileira foi extinta.

 

                                   CAPÍTULO I- O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA                                   

1.1- ENTRADA NA GUERRA

           Em 1939, começou a Segunda Guerra Mundial, quando o exército alemão invadiu o território polonês e entrou em combate com as tropas soviéticas que o protegiam, formando os dois lados da guerra: o Eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão, e os Aliados liderados por França, Inglaterra e URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).

            Na época, o Brasil havia sido convidado por ambas as partes, porém Getúlio Vargas, atual presidente naquele momento, anunciou um comportamento nacional neutro e que “seria mais fácil uma cobrar fumar e uma ema voar do que o Brasil entrar na guerra”.

            Os Estados Unidos também receberam propostas de aliança pelos Aliados, pois tinha relações comerciais e financeiras com Inglaterra e França desde a Primeira Guerra Mundial, mas só aceitou vender armas a eles. Entretanto de acordo com historiadores e boatos, é provável que também tenham vendido ao Eixo.

            Porém no dia 7 de dezembro de 1941, o Japão atacou a base naval estadunidense de Pearl Harbor a destruindo quase que inteira e matando mais de 2400 soldados e funcionários (site do educaterra.com). Com isso os Estados Unidos entraram na guerra contra o Eixo, pressionando o Brasil mais ainda a entrar na guerra e ceder território para uso de naval dos EUA, chegando a ameaçar de invadir Natal, Fernando de Noronha e outras cidades nordestinas (site do dw-world.de).

            Getúlio, depois de uma reunião com Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos no Palácio do Catete em 1941, negociou a construção da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), iria receber universidades de qualidade, professores do mundo todo, o ensinamento de como fornecer eletricidade a partir de uma hidrelétrica, como retirar e transformar petróleo em gasolina (criação da Petrobrás), engenheiros e outros profissionais do EUA viriam para ajudar os brasileiros e torná-los ultra-especializados, teria uma Hollywood brasileira (Estúdio Mazzaropi) com a ajuda de profissionais do cinema, Hollywood deveria ter dois personagens brasileiros (Carmen Miranda e Zé Carioca) e ajuda no avanço no exército, armas, nos aviões e navios militares. Em troca o Brasil teria que ceder aeroportos e bases no Nordeste para a marinha estadunidense usar e vender suprimentos aos Aliados, já que Pearl Harbor havia sido atacado e em janeiro de 1942 rompeu as relações diplomáticas que tinha com o Eixo. Mas mesmo assim se recusava a colocar o Brasil em uma guerra.

           Essa situação de não entrar na guerra, foi começando a mudar a partir do dia 15 de fevereiro quando um submarino alemão destruiu um navio brasileiro, matando um tripulante. O governo não ficou muito interessado nessa notícia, mas até o final de maio foi relatado que mais de cinco navios com mercadorias ou com civis foram torpedeados, causando mais de quinhentas mortes (site do aimberefreitas.com.br). Com isso o Brasil começou uma ofensiva no seu litoral e a cada ataque a navios que iam acontecendo mais o povo exigia de Vargas a participação na guerra. Depois que os torpedeamentos começaram o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Oswaldo Aranha, em uma reunião com países americanos faz o Brasil e os outros países romperem as relações diplomáticas com o Eixo.

            De acordo com o diário de Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha nazista e aliado fervoroso de Hitler, os navios brasileiros foram destruídos, porque o líder nazista queria isolar o Reino Unido de receber armas e suprimentos pelo Oceano Atlântico, além de querer vingança com Getúlio (site dohenriquemppfeb.com).

            Mas os piores ataques foram durante a segunda semana de agosto, quando no dia 15 quando o navio Baependi, foi torpedeado pelo submarino alemão U-507 causando 270 mortes das 306 pessoas que transportava. No site da veja.abril.com.br, o capitão do navio, Lauro Montinho que sobreviveu ao ataque, fez uma entrevista à Revista Veja e falou que “Ouvia gritos terríveis. Eram homens, mulheres e crianças que se afogavam em torno de mim".

            Então no dia 22 de agosto de 1942 Getúlio Vargas tomou a decisão e anunciou pelos jornais e pelas propagandas na TV e rádio que iria apoiar os Aliados na Segunda Guerra Mundial. E no dia 31 decretou estado de guerra. De acordo com o blog do Jornal do Brasil (site do jblog.com.br), após ouvirem os anúncios, a população recebeu a notícia com entusiasmo e patriotismo e os cariocas saíram na rua fazendo comícios e cantando o hino brasileiro.

            Em 1950, após o fim da guerra, Getulio em uma entrevista à Revista do Globo, pronunciou que só havia aceitado entrar na guerra, porque o povo a cada ataque aos navios brasileiros protestava para a entrada na Segunda Guerra, e também porque queria vingança pelos atentados à marinha.

            No dia 28 de janeiro de 1943, se encontrou em Natal com o presidente estadunidense, Franklin Roosevelt, para firmar uma série de acordos para que os dois países mantivessem uma “política de boa vizinhança” (site do supletivo.com.br).

            Muitos dizem que Getúlio foi o principal político que colocou o Brasil na guerra, mas de acordo com Miguel Garofalo, ex-combatente da FEB, Oswaldo Aranha foi o que teve maior participação na aliança com os Aliados, por ser o ministro das Relações Exteriores.

            No mês de março deste mesmo ano, o atual ministro da guerra, Eurico Gaspar Dutra, iniciou a organização de uma força que iria lutar na Europa no 4º corpo do 5º exército dos Estados Unidos, também simbolizada pelo A5 e chamada de fifth ARMY e ARMY 5, a chamada Força Expedicionária Brasileira (FEB), representada pela cobra fumando. Com base em dados no total foram reunidos 25.334 homens (4% de todos os soldados das tropas aliadas) e foram divididos em 23 divisões de infantaria (Associação dos Ex-combatentes do ABCDMRR).

            Estipula-se que a missão do Brasil era lutar na África defendendo as colônias dos Aliados, mas isso mudou quando Mussolini renunciou a liderança da Itália Fascista, então os alemães, para defender a costa da bota itálica que agora estava desprotegida, invadiram o território italiano e no final ocorreu uma mudança de planos para os pracinhas (como os soldados da FEB eram chamados) retirarem as tropas alemãs de lá, para permitir uma ofensiva dos Aliados.

            Para a FEB, de acordo, com Miguel Garofalo, “Não houve treinamento para a guerra só houve as atividades do tiro de guerra e para quem era do exército”, muitos nem sabiam para aonde estavam indo, só foram descobrir em 1944 quando chegaram à cidade Nápoles, na Itália em quando tropas aliadas lutavam para sair da Normandia.

            Para chegarem às cidades onde haviam batalhas, passaram por várias cidades como Livorno. “Enquanto passávamos pelas cidades víamos como a Itália estava na miséria. O capitão nós fazia dar marmitas às crianças italianas depois de almoçarmos ou jantarmos, era tanta miséria que vários pais chegavam a oferecer suas filhas por comida, mas dávamos alimentos sem querer receber nada em troca”, lembrou Miguel.

1.2- PRIMEIRA BATALHA

            A primeira cidade que os pracinhas batalharam foi a de Massarosa, onde as tropas brasileiras do 2ª companhia do 6º regimento de infantaria junto com as estadunidenses tiveram a missão de se infiltrarem lá e derrotar os alemães. Os ataques começaram no dia de 16 de setembro de 1944 e sob ordens do Capitão Alberto Tavares da Silva e do Capitão Mark Clark, os brasileiros venceram a batalha atacando a cidade pelo Sul, iniciando sua participação na Segunda Guerra Mundial (rafaelduarte.com.br/historia).

            A FEB depois de Massarosa seguiu para as várias cidades sob o comando de vários generais, na maioria das vezes o General João Batista Mascarenhas de Morais. “Este foi o maior homem que eu já conheci na minha vida. Ele era um general muito simples e audacioso”, contou o ex-pracinha Miguel Garofalo.

            As batalhas datadas mais conhecidas e com mais informações foram: a Batalha de Monte Cassino, Batalha de Monte Castelo, Batalha de Castelnuovo, Batalha de Montese, Batalha de Collecchio e a Batalha de Fornovo di Taro.

1.3- A BATALHA DE MONTE CASSINO

            Também conhecida como Batalha de Roma, foi a primeira grande batalha do Brasil e por muitos considerada a mais trágica e violenta na Itália. A guerra começou em Janeiro de 44 e terminou em Maio do mesmo ano. O objetivo era conquistar a cidade de Cassino e quebrar as fortificações alemãs que protegiam Roma e depois conquistar a capital italiana (site clubedosgenerais.org). A FEB ficou com o objetivo de atacar o sul da cidade, guerrear as forças alemãs no monte Maio, também chamado de Vallemaio, (é situado cerca de 20 km de Cassino) e penetrar no vale do rio Liri (site do Yahoo.com/grandesguerras).

            Cassino fica a mais de 130 km de Roma e por causa de sua montanha principal, Monte Cassino, e de sua abadia nesse monte, esse episódio teve seu nome. Os alemães estavam situados na cidade e nos vários montes que havia em volta.

            A batalha teve três fases, de acordo com historiadores alemães, ou quatro confrontos, de acordo com os britânicos e estadunidenses. Durante a batalha, vários civis eram mortos e os marroquinos que ajudavam a combater a Alemanha, estupraram mais de três mil mulheres e mataram mais de 800 homens que tentaram defende-las (site do natvan.com).

            As artilharias atacaram os nazistas que estavam no monte pelo Norte, Leste e Sul.  E Depois de quatro meses de batalha os Aliados conseguem matar e render vários alemães, conseguindo uma ofensiva para Roma. 

1.4- A BATALHA DE MONTE CASTELLO

            É a batalha da FEB mais conhecida até hoje e por muitos a mais difícil, pelo seu clima, relevo e história. Começou em novembro de 1944 e houve quatro ataques planejados.

            Sua história começou quando a Alemanha criou a Linha Gótica, uma linha imaginária para mostrar as posições das infantarias alemãs no Norte da Itália.

            Após isso, a 1ª divisão do exército brasileiro (1ª DIE) que estava batalhando no Rio Serchio por quase dois meses, foi em frente os Alpes onde o General Mascarenhas de Morais montou o quartel general em frente ao Monte Castello (977 metros de altura), depois chegou o general estadunidense da 10ª divisão da montanha americana, Mark Clark para ajudar o Brasil na região dos Alpes.

            A 232ª divisão de infantaria alemã composta de nove mil homens estava em volta do monte e em melhores posições para colocar uma trincheira ou jogar uma granada (Associação dos Ex-combatentes do ABCDMRR).

            O general Clark queria conquistar a cidade de Bologna (fica ao nordeste de Monte Castello) antes da época de neve e essa região se mostrava estratégica     para a guerra, por isso houve o primeiro ataque planejado no dia 24 de novembro. No segundo dia de ataque, soldados brasileiros e estadunidenses conquistaram o monte vizinho, o Monte Belvedere e chegaram ao topo de outras montanhas num ataque surpresa, mas os alemães num contra-ataque reconquistaram algumas das posições perdidas, com exceção do monte Belvedere (site da veja.abril.com.br).

            O segundo ataque planejado iria acontecer no dia 29 de novembro, onde o 1ª DIE com três batalhões e contar com o suporte de três pelotões de tanques estadunidenses, porém um dia antes os alemães atacaram e conquistaram o Monte Belvedere, deixando os Aliados mais pressionados. Com esse acontecimento tentaram um adiamento do ataque, mas as tropas já estavam em de ataque e assim a estratégia se manteve.

            Às 7 horas da manhã o ataque foi efetuado, foi uma data ruim, pois havia chuva, céu coberto de nuvens, impedindo o avanço da FAB (Força Aérea Brasileira), e lama dificultando o uso dos tanques de guerra. Um grupo liderado pelo General Euclides Zenóbio da Costa conseguiu um bom avanço, mas depois três regimentos de infantaria alemã os impediram em um contra-ataque violento. A segunda tentativa de tombar o monte terminou sem ganhos de território.

            No dia 5 de dezembro foi confirmado que a FEB ainda tinha como objetivo Monte Castello e no dia 12 aconteceu a batalha mais violenta já enfrentada pelo Brasil na Segunda Guerra, com o mesmo clima do ataque anterior só que com mais frio e neve, o 2º e o 3º batalhão do 1º Regimento de Infantaria da FEB realizou grandes feitos, conquistando inicialmente algumas posições, porém mesmo assim a artilharia alemã com suas trincheiras quase que imbatíveis causavam cerca de 150 baixas e 20 mortes no exército dos pracinhas. O terceiro ataque novamente foi um fracasso, mostrando a todos que o General Mascarenhas de Morais estava certo em querer mandar o exército todo, ao invés de alguns batalhões como vinha sendo.

            Durante o resto de dezembro e janeiro de 1945 não houve grandes ataques planejados com estratégias, só pequenos avanços por causa da neve e da temperatura de -20ºC (veja.abril.com.br).

            O quarto e definitivo ataque aconteceu em Fevereiro, quando os pracinhas bombardearam por três dias, e no dia seguinte atacaram a partir das 6 horas da manhã com o objetivo de conquistar o monte no fim da tarde. De acordo com o veterano Miguel Garofalo, a batalha durou 12 horas e naquela manhã passou mais de 1000 aviões por cima do campo de batalha. Uma das estratégias usadas foi a 10ª Divisão da Montanha conquistar os montes vizinhos para auxiliar a FEB em Monte Castello. Mas depois de chegarem ao pico da última montanha e ainda estarem em combate com alemães, o grupo de estadunidenses liderados pelo General Mark Wayne Clark, recebeu a informação de após impedir a visão das trincheiras e casamatas com fumaça produzida da queima de latões de lixo,  os pracinhas atacaram e renderam generais e soldados alemães conquistando Monte Castello. Os soldados estadunidenses só conseguiram render os alemães de noite com ajuda de alguns brasileiros.

            Grande parte da conquista foi creditada à Artilharia Divisionária comandada pelo General Osvaldo Cordeiro de Farias (site da veja.abril.com.br). A Força Expedicionária Brasileira sofreu cerca de 450, causando mais de 1500 baixas no 232ª Divisão alemã.

            A FEB depois de tombar Monte Castello, romper a linha gótica e permitir uma ofensiva dos Aliados para a Alemanha e Bologna, partiu para uma cidade chamada La Serra onde atravessaram um extenso campo minado e derrotaram uma pesada infantaria alemã, sob a liderança do Tenente Apollo Miguel Rezk cujo estava machucado e não desistiu em nenhum momento de seguir com sua tropa (site da Associação dos Oficiais de Reserva do Exército do Rio de Janeiro, aore.org.br).

            O município em agradecimento aos pracinhas construiu no monte um monumento chamado ai Caduti Brasiliani (em português, aos Brasileiros Mortos).

1.5- A BATALHA DE CASTELNUOVO

            Depois de La Serra, os pracinhas seguiram para a cidade de Castelnuovo, onde fizeram um cerco em volta da cidade no dia 5 de março de 1945, e esperaram até as tropas estadunidenses darem a ordem de ataque.

            O 1º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, comandado pelo general Manoel Rodrigues de Carvalho Lisboa, conquistou o controle da cidade de Precaria, ao Sul de Castelnuovo, enquanto o 2º Batalhão do mesmo Regimento, sob as ordens de Orlando Ramagem alcançou o terreno a Sudeste de Castelnuovo, o que lhe custou 22 baixas (site pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com).

            No dia 6 ao meio dia 2 batalhões do 1º Regimento, liderados por João Carlos Gross e Henrique Cordeiro Oeste, atacaram outra cidade vizinha chamada Soprassano e depois apoiaram o principal ataque imediato ao município vizinho de Riola feito pelos homens da Ramagem estadunidenses ao leste e a conquistaram pelas 5 horas da tarde. O general norte-americano se queixou da demora dos pracinhas para conquistar Castelnuovo, então telefonou ao general do 6º Regimento responsável pelo ataque, Coronel Nelson de Mello, para enfatizar a vitória antes de anoitecer.

            O coronel mandou que o batalhão do Major Gross continuasse rumo a Castelnuovo atacando pelo Leste, sem esperar a tomada de Soprassano. Então às 6 da tarde, com ajuda da artilharia, Castelnuovo caia em poder da FEB. Ao mesmo tempo, o batalhão do Major Cordeiro Oeste, conquistava o controle de Soprassano com mais de 70 baixas no exército dos pracinhas e cerca de 100 de alemães aprisionados, assim impondo o controle dos Aliados na área (site pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com).

 

 

1.6- A BATALHA DE  MONTESE

            Por sugestão do General Mascarenhas de Moraes, a Força Expedicionária Brasileira ficou encarregada de derrotar as tropas alemãs que fugiram de Castelnuovo para o cupar a região de Montese, cidade considerada um obstáculo para a passagem dos Aliados rumo à Bologna e ao rio Pó, cuja importância era estar situado nos Alpes austríacos, perto da passagem para a Baviera, onde se estipulava que Hitler organizaria um exército e estratégias para continuar a guerra, sendo lembrada como a batalha mais sangrenta da FEB (site segundaguerra.net).                   

            Foram planejadas duas fases para o 1º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria atacar:

            Na 1ª fase aconteceria no dia 14 de abril de 1945 e o ataque seria feito por dois pelotões contra dois postos avançados dos alemães. Já na batalha os pelotões agiram como planejado, mas ambos eram violentados com as trincheiras e casamatas dos soldados inimigos.

            No entanto o 1º pelotão conquistou, depois de horas de batalha, o seu objetivo, enquanto o 2º pelotão sofria com os campos minados, artilharia alemã e com a morte do seu comandante, o que causou um fracasso na sua missão (livro O Exército na História do Brasil).

            A 2ª fase aconteceria no mesmo dia e teria ataque completo contra os inimigos. Durante o combate um grupo havia vencido um terço do necessário, mas depois foi atingido por intenso fogo de artilharia, o que acabou rompendo fios de telefone em vários pontos, dificultando o contato em as equipes, além disso, alguns soldados foram atingidos. Mesmo com todos esses problemas esse pelotão chegou ao topo das elevações de Montese tendo de esperar outro grupo de pracinhas chegarem.

            Enquanto isso os brasileiros bombardeavam algumas instalações alemãs, e sem poder fazer nada vários foram capturados e mortos.

            Após um tempo o 1º pelotão que conquistou os montes de Montese se juntou com o 2º grupo para dominar resistências que ainda tentavam se defender. Em situação favorável e atirando sobre um abrigo onde havia sido localizada uma metralhadora inimiga a posição foi conquistada (site saogabriel.rs.gov.br).

            Ao cair na noite do dia 14 de abril, as posições na cidade estavam consolidadas, ficando alguns alemães mortos e oito prisioneiros, do lado da FEB houve um morto e três feridos. Mesmo com maior chance de ganhar a batalha do que os inimigos, à noite, os alemães desencadearam um forte bombardeiro de artilharia com quase 3000 tiros disparados.

            Na manhã do dia seguinte, ainda com a artilharia alemã na cidade, as tropas brasileiras tiveram a  missão de  expulsar os rivais da cidade  rompendo mais uma parte da Linha Gótica. Com a missão cumprida os pracinhas, após dois dias de uma batalha sangrenta de 450 baixas e cerca de 1200 casas destruidas, foram rumo à cidade de Collecchio (site saogabriel.rs.gov.br).

            Hoje na cidade há um monumento homenagiando os soldados da  FEB mortos e perto deste local ainda se pode encontrar algumas ruínas da batalha.  

1.7- A BATALHA DE COLLECCHIO

            Após a Batalha de Montese, várias tropas alemãs  se  retiraram dos montes Apeninos, porém havia sobrado  algumas que estavam ocupando as cidades de Colleccchio e  Fornovo di Taro e a FEB ficou com o objetivo de “limpar” as cidades começando por  Collecchio.

            Os ataques foram feitos no dia 26 de abril contra a 148º Divisão de Infantaria alemã pelo sudeste e depois pelo nordeste, apesar do inimigo dar sinais de derrota, esse momento viria a marcar a única ação entre carros blindados da história da FEB. Durante a noite, quando choveu torrencialmente os ataques foram suspensos e, ao serem reiniciados, na manhã do dia 27, a 1ª Divisão Expedicionária que estava em Collecchio havia se juntado com mais duas companhias.

            Às 8 horas da manhã, a maior parte da cidade estava em poder dos pracinhas. Algum tempo depois, o grupo alemão que resistia foi dominado. Num castelo perto da estação rodoviária, os brasileiros comemoravam a vitória da qual não houve nenhuma interferência de estadunidenses, como nas em Monte Castello, Castelnuovo e Montese.

            A Batalha de Collecchio ajudou a romper mais uma parte da Linha Gótica. Os soldados brasileiros aprisionaram mais de 400 alemães, porém sofreram 17 baixas, sendo 16 feridos e um morto (site grandesguerras.com.br).

            Partindo assim para Fornovo di Taro.

1.8-  A BATALHA DE FORNOVO DI TARO

            Um dia antes de a batalha começar, o major Cordeiro Oeste no dia 27 persuadiu um vigário de uma aldeia a levar aos alemães a sugestão de que se rendessem. Ele falou com oficiais alemães e disse que os alemães estavam cercados e deviam se render.

            Um dos mais velhos desses oficiais, que falava um pouco seu italiano, pediu ao vigário que obtivesse por escrito condições para a rendição e voltasse com elas.

            Na manhã do dia 28, antes de ser desfechado o ataque do 6º Regimento, Nelson de Mello, escreveu o que havia sido pedido com autorização do General Mascarenhas de Morais e do chefe de seção de operações, Humberto de Alencar Castelo Branco.

            O vigário levou aos alemães e voltou dizendo que a resposta seria dada depois de consulta a seus superiores.

            Um ataque do 6º Regimento comandado por Nelson de Mello no dia 28 de abril surpreendeu a tropa alemã que estava em uma estrada da cidade causando baixas no exército alemão e melhorando a posição para atacar Fornovo di Taro.

            No mesmo dia era iniciado o ataque enquanto os nazistas atacavam e bombardeavam as posições brasileiras em desesperado esforço para romper o cerco (site anvfeb.com.br).

            Principal ofensiva foi desencadeada pelo Major João Carlos Gross, que avançou de Collecchio pelo sul. Quando se encontrava a 6 km de Fornovo, encontrou os inimigos preparados, resistindo a violentos contra-ataques durante a noite do dia 28 e madrugada do dia 29.

            Enquanto isso, o 3º Batalhão do major Silvino Silva, e o Esquadrão de Reconhecimento atacavam pelo sudoeste. Os brasileiros, muito decididos, estavam esmagando todas as tentativas alemãs contra atacar. Pode-se acrescentar que os brasileiros ainda dispuseram de tropas para mandar às cidades de Piacenza e Cremona e, assim, não precisaram de toda a sua força para a missão de bloquear os contra-ataques alemãos (site anvfeb.com.br).

            Mesmo com o Brasil liderando a batalha, os alemães sob comando do General Otto Fretter-Pico em conjunto da resistência fascista italiana sob a liderança de Mario Carloni ainda resistiam mesmo após o caso do vigário.

            Enquanto os alemães adiavam a decisão, o 6º RI procedeu de acordo com o plano de ataque. Então, às 10h30 da noite, depois que os homens do major Gross repeliram forte contra-ataque inimigo, o major Kuhn e dois outros oficiais alemães cruzaram as linhas brasileiras para negociar a rendição. João Carlos Gross os conduziu ao posto de comando do 6º Regimento de Infantaria, em Collecchio.

            Nelson de Melo, sabedor de que a missão dos três alemães fora autorizada pelo comandante da 148ª Divisão, general Otto Fretter-Pico, dirigiu-se rapidamente a cidade de Montecchio, onde Mascarenhas estava para falar com ele. Este ordenou aos chefes da seção de operações Floriano de Lima Brayner e Castelo Branco, que se entendessem com os negociadores alemães.

            De acordo com Castelo Branco, eles estavam numa sala de uma vivenda de campo, sendo apresentados a três oficiais alemães do Estado-Maior de uma Divisão, que pediram condições para a rendição. Os brasileiros afirmaram que só podia ser incondicional, mesmo assim os alemães falaram em honra militar e em princípios de humanidade, mas no final aceitaram a rendição

            Quase 15 mil alemães e italianos se tornaram prisioneiros. O general alemão Otto Fretter-Pico e o general italiano Mario Carloni foram escoltados até Florença onde foram entregues ao 5º Exército norte-americano, juntamente com seis milhões de liras (moeda italiana da época) também tomados pelos brasileiros.

            O Brasil sofreu em torno de 45 baixas na sua última batalha pela Segunda Guerra Mundial (filme “O Lapa Azul).

            Depois que os heróis brasileiros voltaram para cá e a guerra acabou, a Força Expedicionária Brasileira foi extinta, porém os pracinhas continuaram históricos na mente de todos aqueles que se interessam pela guerra e também pelos guerreiros que honraram o Brasil e a parte de seu hino:

“Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada

Entre outras mil és tu Brasil

Ó pátria amada “
 

1.10- DADOS SOBRE A FEB

            Os pracinhas tiveram vitória em todas as suas batalhas, que foram as seguintes: Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Acuto, San Quirico, Gallicano, Barga, Rio Serchio, Monte Castello, La Serra, Castelnuovo, Soprassano, Montese, Paravento, Zocca, Marano su Panaro, Collecchio e Fornovo di Taro.

Baixas: 21 oficiais mortos, 444 soldados mortos, 2772 feridos, 35 prisioneiros e 16 desaparecidos.